quinta-feira, 10 de março de 2016

Introdução a Arte Bizantina

Arte Cristã Primitiva ou a arte Paleocristã

A arte Cristã Primitiva ou a arte Paleocristã é a arte da pintura, do mosaico e da arquitetura produzidos pelos cristãos primitivos. A arte É dividida em dois períodos: fase catacumbária, ressurreição de Cristo até 313, com o Edito de Milão, é a arte produzida nas catacumbas, e, fase basilical, 313 até o início do século V, representa a arte feita nas basílicas; pinturas e mosaicos, e para as basílicas; esculturas.
Nesse período os cristãos eram um grupo minoritário, que era perseguido, por se recusarem a adorar os deuses romanos e a homenagear o imperador como um ser divino. O cristianismo era uma religião exclusiva das classes mais baixas, então a falta de arte sobrevivente pode refletir uma falta de recursos para patrociná-la.
Inicialmente a figura de Jesus foi representada pelo pictograma simbólico do peixe, em grego peixe é Ichtus, que é um acrônimo, utilizado pelos cristãos primitivos da expressão "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador", Cordeiro de Deus, Pavão, Pomba, Espírito Santo ou âncora, símbolo da salvação. O Ichtus e o crucifixo foram os primeiros símbolos cristãos e costumam ser muito utilizados ainda hoje em dia, principalmente pelas igrejas evangélicas.
Mais tarde passou a ilustrar milagres e cenas do Antigo Testamento. Tinha como tema predileto o episódio de Jonas na barriga da Baleia, visto como prova do poder de Deus em salvar os fiéis das garras da morte. Depois passaram a representar cenas do Novo Testamento, como Maria com Jesus no colo, Batismo de Jesus, Multiplicação dos Pães. As figuras em pé, com as mãos erguidas num gesto de fé tradicional, representam membros da Igreja que imploram o auxílio divino.
As pessoas possuíam uma ordem entrar e sair do templo para que as imagens colocadas nas paredes pudessem ter um sentido. A entrada na igreja era pela esquerda enquanto que a saída era pela direita.
As pessoas que pregavam ficavam de costas para o público, e de frente para a imagem de Jesus Cristo. Os cultos iniciavam às seis horas da manhã para que a luminosidade do sol iluminasse a imagem de Cristo.

Os ritos fúnebres e a proteção dos túmulos eram de importância vital para os primitivos cristãos, cuja fé se assentava na esperança de uma vida eterna no paraíso.
“Representação de Cristo como o Bom Pastor”
 século 4
 Museu de Epigrafia
Roma 

“Cristo com Barba”
 Pintura mural
Catacumbas de
Commodilla
Século 4
 
Ábside e Cátedra de São Pedro”
Basílica de de São José
Latrão
Construída no ano de 161 , pelo imperador Marco Aurélio para abrigar um palácio. Transformada em templo cristão no  século 4.


Basílica de Santa Maria Maior
Construída entre 432 e 440
Roma 

Arte Bizantina

O centro  de  difusão  da arte Bizantina foi Constantinopla  Capital do Império Romano do Oriente, o  apogeu  Bizantino  foi  no  reinado  de Justiniano  (526  a  565 d.C.) período da Idade do ouro do Império. O grande  destaque da arquitetura Bizantina é a  construção  de  igrejas, devido  ao  caráter  teocrático  do  Império Bizantino; Igrejas  espaçosas  e  monumentais,com cúpulas sustentadas por colunas, decorados com ouro, possuíam influência grega. A Pintura e Escultura Bizantina não apresentou grande desenvolvimento; As obras deste período são basicamente:  ícones, pinturas em painéis portáteis, com imagens santas; miniaturas,  pinturas  usadas  como  ilustrações  de afrescos, pintura mural. Na  escultura  destaca­-se  o  trabalho  esculpido  com marfim, em baixo relevo. Os mosaicos são figuras formada por pequenos pedaços de  pedras  fixadas  com  cimento  nas paredes; foi  a  forma  de  expressão  artística de maior destaque na arte Bizantina, geralmente  retratava  o  imperador,  a imperatriz e profetas. 

Monólogo dramático