quinta-feira, 10 de março de 2016

Mosaico

O mosaico é uma expressão artística em que o artista organiza pequenas peças coloridas e as colam sobre uma superfície formando imagens. As peças a serem utilizadas em um mosaico podem ser pequenos fragmentos de pedras, como mármore, pedaços de vidro, pedras semipreciosas, etc., sobre qualquer superfície, seja ela fixa ou transportável. O termo mosaico é originário de “mosaicon”, que significa musa. 
Mosaico Bizantino.
Essa forma de arte já existe há milênios, no oriente os sumérios, por volta de sete mil anos atrás, já revestiam pilastras com cones de argilas coloridas e fixadas em massa, formando uma decoração geométrica. Os gregos e os romanos também utilizavam a técnica do mosaico no auge de suas culturas para decorarem os pisos e as paredes das construções.
Em 395 d.C., Teodósio, Imperador de Roma, dividiu seu império entre seus filhos Honório e Arcárdio. Roma tornou-se capital do Império Ocidental, que ficou com Honório, e o Império Romano e Oriental  ficou com Arcádio, cuja capital passou a ser Constantinopla, antiga Bizâncio e atual Istambul. A arte bizantina se desenvolveu no Império Romano Oriental, e com ela a força da produção de mosaicos.
Quando o Cristianismo passa a ser oficialmente a religião do Império Romano, a arte que vinha sendo produzida, desde que os cristãos eram perseguidos pelos romanos o mosaico é uma arte de pinturas em paredes e tetos das catacumbas, os novos mausoléus e templos passam a ser decorados por mosaicos, abordando os temas de histórias do Antigo e Novo Testamento. Neste período a técnica se desenvolve, a qualidade das obras aumenta devido o desenvolvimento da técnica, sendo a expressão máxima na arte bizantina do período românico. Os sarcófagos decorados pelos fiéis chegavam à sofisticação de possuírem relevos em seus mosaicos.

O mosaico foi a característica principal do período Bizantino e suas características de criação influenciaram mais tarde a arte gótica.


AFRESCO

O QUE É AFRESCO?


 Resultado de imagem para afresco

Afresco é uma técnica de pintura mural, executada sobre uma base de gesso ou nata de cal ainda úmida, por isso o nome derivado da expressão italiana fresco, de mesmo significado no português,  na qual o artista deve aplicar pigmentos puros diluídos somente em água. Dessa forma, as cores penetram no revestimento e, ao secarem, passam a integrar a superfície em que foram aplicadas. O suporte pode ser parede, muro ou teto e a durabilidade do trabalho é maior em regiões secas, pois a umidade pode provocar rachaduras na parede e danificar a pintura. O termo também é usado para designar a pintura feita dessa maneira, normalmente em igrejas e edifícios públicos, e ocupando grandes extensões.

Arte Bizantina

A ARTE CRISTÃ PRIMITIVA

Introdução a Arte Bizantina

Arte Cristã Primitiva ou a arte Paleocristã

A arte Cristã Primitiva ou a arte Paleocristã é a arte da pintura, do mosaico e da arquitetura produzidos pelos cristãos primitivos. A arte É dividida em dois períodos: fase catacumbária, ressurreição de Cristo até 313, com o Edito de Milão, é a arte produzida nas catacumbas, e, fase basilical, 313 até o início do século V, representa a arte feita nas basílicas; pinturas e mosaicos, e para as basílicas; esculturas.
Nesse período os cristãos eram um grupo minoritário, que era perseguido, por se recusarem a adorar os deuses romanos e a homenagear o imperador como um ser divino. O cristianismo era uma religião exclusiva das classes mais baixas, então a falta de arte sobrevivente pode refletir uma falta de recursos para patrociná-la.
Inicialmente a figura de Jesus foi representada pelo pictograma simbólico do peixe, em grego peixe é Ichtus, que é um acrônimo, utilizado pelos cristãos primitivos da expressão "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador", Cordeiro de Deus, Pavão, Pomba, Espírito Santo ou âncora, símbolo da salvação. O Ichtus e o crucifixo foram os primeiros símbolos cristãos e costumam ser muito utilizados ainda hoje em dia, principalmente pelas igrejas evangélicas.
Mais tarde passou a ilustrar milagres e cenas do Antigo Testamento. Tinha como tema predileto o episódio de Jonas na barriga da Baleia, visto como prova do poder de Deus em salvar os fiéis das garras da morte. Depois passaram a representar cenas do Novo Testamento, como Maria com Jesus no colo, Batismo de Jesus, Multiplicação dos Pães. As figuras em pé, com as mãos erguidas num gesto de fé tradicional, representam membros da Igreja que imploram o auxílio divino.
As pessoas possuíam uma ordem entrar e sair do templo para que as imagens colocadas nas paredes pudessem ter um sentido. A entrada na igreja era pela esquerda enquanto que a saída era pela direita.
As pessoas que pregavam ficavam de costas para o público, e de frente para a imagem de Jesus Cristo. Os cultos iniciavam às seis horas da manhã para que a luminosidade do sol iluminasse a imagem de Cristo.

Os ritos fúnebres e a proteção dos túmulos eram de importância vital para os primitivos cristãos, cuja fé se assentava na esperança de uma vida eterna no paraíso.
“Representação de Cristo como o Bom Pastor”
 século 4
 Museu de Epigrafia
Roma 

“Cristo com Barba”
 Pintura mural
Catacumbas de
Commodilla
Século 4
 
Ábside e Cátedra de São Pedro”
Basílica de de São José
Latrão
Construída no ano de 161 , pelo imperador Marco Aurélio para abrigar um palácio. Transformada em templo cristão no  século 4.


Basílica de Santa Maria Maior
Construída entre 432 e 440
Roma 

Monólogo dramático