domingo, 20 de março de 2016

A evolução da dança

Os homens primitivos dançavam por diversos motivos: para tentar impedir que desastres naturais prejudicassem as atividades cotidianas, para agradecer boas colheitas, e para festejar.
No Egito a dança era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses, em casamentos e funerais. Para os gregos a dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico, assim os vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças preparavam fisicamente os guerreiros e sempre eram feitas em grupos. A dança era muito difundida na Grécia Antiga, importante no teatro, a dança se manifestava por meio do coro. Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar sua importância no Renascimento.
No período da Idade Média a dança, como todos os outros movimentos artísticos, sofreu um retrocesso. A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi considerada profana, porém, continuou sendo praticada pelos camponeses. No Renascimento a dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e tornando-se mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados sendo conhecida como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa de atividade lúdica, de divertimento, para uma forma mais disciplinada, surgindo repertórios de movimentos estilizados. O uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na Itália se espalhou também pela França durante o século XVI. O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos, provocando mudanças na maneira de se apresentar surgindo, assim, os espetáculos de dança. A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é executado nos palcos dos teatros por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o seu esplendor, com ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história com começo, meio e fim.
No Romantismo há a valorização do balé que, até aquela época, falava de histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o mundo. É nessa época, século XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé.

Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era Isadora Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real. Dança Moderna: a dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os bailarinos trabalham mais livres, porém não rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são muito mais explorados, existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano. Solos de improvisação são bastante frequentes. 
Martha Grahan e Nijinski são os grandes revolucionários da dança dessa época. Serge Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo, mesmo não sendo um dançarino, criou condições míticas para a dança. Marta Grahan nos Estados Unidos na década de cinquenta criou uma nova maneira de dançar independente da música, baseando-se principalmente nos sentimentos que qualquer som pode provocar, abrindo espaço para todas as possibilidades da dança. Dança Contemporânea
A arte contemporânea é complicada de se compreender. Por quê? É algo que não é previsível, é o novo, é a ruptura com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a contemporaneidade fica mais evidente, pois ela deixa de ter uma estrutura clara, preocupando-se mais com a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos do que com a estética.
A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem com os movimentos clássicos e os movimentos da dança moderna, modifica o espaço, usando não só o palco como local de referência.
A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas refletem a sociedade e a cultura nas quais estão inseridos, uma sociedade em mudança, são diversificados, abertos e pressupõem o diálogo entre o dançarino e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é dotado de maior autonomia. 
A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A respiração, a alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o desequilíbrio e o jogo do corpo com a gravidade em D.Humphrey; E.Decroux faz trabalhar o diálogo da pele e do espaço retornando às origens do movimento.
A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la.



domingo, 13 de março de 2016

Folclore e cultura popular maranhense























Novilho Brasileiro (urrou) - Boi de Pindaré

Maranhão, meu tesouro, meu torrão - Humberto Maracanã

Boi de Lágrimas - Alcione

AH! O MARANHÃO!

O Maranhão é um dos estados brasileiros que reúne as mais diversas e numerosas manifestações folclóricas no que ser refere à dança. Umas exclusivas Outras embora comuns no resto do Brasil, adquiriram, neste estado características próprias, que podemos considerá-las como só existindo no Maranhão, como o bumba-meu-boi, que mesmo existindo em todo o Brasil, ganhou, no Maranhão, formas, cores e sons tão próprios que acabou tornando-se única.O Bumba Meu Boi é a festa mais marcante da cultura popular  da região maranhense. Em homenagem ao protetor do auto, São João, a festa acontece  principalmente entre os meses de junho e julho, mas há muitos eventos fora de época que ocorrem durante todo o ano. O enredo do Bumba-meu-boi conta a história de Pai Francisco, um escravo que, para saciar o desejo de sua esposa grávida por uma língua de boi, mata o gado de estimação do senhor da fazenda. Percebendo a morte do boi, o senhor convoca pajés e curandeiras para ressuscitar o animal. O boi volta à vida e a comunidade festeja.


Ritmos da Identidade Afro-Maranhense - Boi de Zabumba

Religião e Cultura Popular

Centro Cultural Domingos Vieira Filho

A arte sacra e arte religiosa

A arte sacra é algo feito do ser da Igreja, da profundeza do ser cristão, é uma continuidade da liturgia e da celebração cristã e se põe a serviço da Igreja. A função da arte sacra é testemunhar a fé em Jesus Cristo. Ela é a visualização plástica do evangelho, a confirmação viva das doutrinas da igreja, e por isso, nos aproxima mais do verdadeiro sentido de ser um cristão. Ela possuí uma função educativa. A obra de arte sacra é um fenômeno comunicativo, tem como objetivo expressar uma verdade que vai além do racional, do conhecido, do humano. Seu objetivo é celebrar com a comunidade. Não é apenas a expressão do artista, mas de toda a comunidade na qual ele está inserido e a qual sua arte serve. É uma arte simbólica e centrada na fé em cristo. Suas formas são simples, cruas, as cores são chapadas e sem nuances, sem efeitos especiais. É expressão de algo maior, não cabe em si mesma. A arte sacra é meio e não fim. Não tem o objetivo de ser o centro, o fim em si mesmo, ao contrário, sabe que serve a algo maior. Não é antropológica, nem lírica, nem acadêmica. A arte sacra não serve para decorar a sala de uma casa, por exemplo. Arte religiosa pode ser qualquer estátua ou pintura de algum santo feita, com o objetivo de ser um mero acessório em uma igreja, nunca a obra principal. A arte religiosa está ligada a imagens de devoção. A imagem de devoção nasce da vida interior do indivíduo crente e embora se refira a Deus ela pode servir para decoração, por exemplo, a arte do grafite em muros de prédios, casas, etc., públicos ou privados, a arte da tatuagem, pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, etc. 

ARTE CONCRETA NO BRASIL















sábado, 12 de março de 2016

O Aleijadinho - Paixão, Glória e Suplício, 2000 - Editado - Parte 4

O Aleijadinho - Paixão, Glória e Suplício, 2000 - Editado - Parte 3

O Aleijadinho - Paixão, Glória e Suplício, 2000 - Editado - Parte 2

O Aleijadinho - Paixão, Glória e Suplício, 2000 - Editado - Parte 1

ARTE BARROCA NO BRASIL

A arte barroca chegou ao Brasil por meio da Companhia de Jesus (Minas Gerais).
No Brasil o barroco possuiu características singulares, nasceu mestiço como seus criadores, com influências culturais, históricas e sociais de Portugal e do Brasil. Muitas vezes seu esplendor se esconde no interior das pequenas igrejas de paredes de taipa, quadradas e brancas, revelando-se com impacto quando se abrem as portas.
Com a ocupação do território brasileiro, houve também a instalação das ordens religiosas e o surgimento das vilas e cidades litorâneas. Os primeiros templos seguiam diretamente o modelo cultural europeu. Neles utilizavam-se modelos arquitetônicos e peças construtivas e decorativas trazidas diretamente de Portugal. No entanto, não configura, absolutamente, falta de originalidade nas expressões artísticas dessa nova sociedade. Os Estados da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro,
São Paulo e Rio Grande do Sul receberam a influência do barroco, mas foi em Minas que o estilo teve seu apogeu. A descoberta de ouro e diamante em Minas Gerais, em fins do século XVII e início do XVIII, provocou uma corrente migratória sem precedentes na história da colonização brasileira, deslocando, para o interior, a atenção dos colonizadores portugueses, até então concentrada no litoral. A fim de fiscalizar a saída do ouro e controlar as populações locais, a Coroa proibiu a entrada de ordens religiosas no território mineiro, o que gerou uma cultura sem grandes raízes às tradições religiosas. Sendo assim, a arquitetura barroca em Minas Gerais adotou uma estética peculiar, uma vez que não havia os conventos e colégios das grandes ordens religiosas. Além disso, a distância do litoral e as dificuldades de importação de materiais vão dar ao Barroco Mineiro uma expressão particular
marcada pelo regionalismo. Nesse contexto, a sociedade se torna mais flexível, menos rígida com os artistas mulatos e caboclos, o que, consequentemente, faz surgir artistas leigos, incluindo mestiços nascidos na própria colônia, mais independentes que seus antecessores. É nesse sentido que o Barroco desenvolvido em Minas Gerais ganhou expressão particular no contexto brasileiro, firmando-se como um estilo diferenciado. As primeiras aglomerações que se formaram para a exploração do ouro geravam capelas menores, pautadas pela simplicidade das formas arquitetônicas. Todavia, os interiores apresentavam grande riqueza decorativa. Entre essas, o mais sugestivo exemplar é a Capela de Nossa Senhora do Ó, em Sabará. Em contraponto à chanfrada muito simples, o interior deslumbra com o conjunto de talhas, painéis pintados e decorações em “chinesices” a ouro sobre fundo de cores quentes, decorrentes da vinda de jesuítas portugueses provenientes de Macau, colônia portuguesa na China. Em Ouro Preto, encontra-se outra construção com características similares. Trata-se da Capela de Nossa Senhora do Rosário, conhecida popularmente como Capela do Padre Faria, na qual se nota um exterior bastante simples. Porém, seus altares - o altar-mor e dois laterais - encontram-se entalhados e decorados em belíssima policromia dourada.
A partir das décadas de 1730-40, um novo estilo surge na talha mineira, direcionado ao gosto de D. João V. É a vez dos retábulos estruturados por colunas torsas arrematado por dosséis e com presença sólida de anjos, meninos e elementos escultóricos; revestimento em talha dourada e policromia em azul, vermelho e branco. Nesse grupo, inserem-se as matrizes de Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, ambas em Ouro Preto. Na segunda metade do setecentos, há uma caracterização da modificação dos retábulos, isto é, o desaparecimento dos dosséis e maior harmonia dos ornatos. Nesse momento, entra em cena Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), como arquiteto, entalhador e santeiro, deixando um importante legado de arte rococó. Os retábulos não tiveram padrão único, diversificando-se às preferências dos artistas e ao gosto das irmandades que encomendavam as obras. Uma característica marcante das igrejas do Rococó Mineiro são as amplas pinturas ilusionistas dos tetos, que, juntamente com o retábulo principal, funcionam como focos prioritários de atenção, atraindo o olhar ao se deslocar no recinto da nave. Destaca-se, nesse período, a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto, a qual, além dos trabalhos de Aleijadinho, possui trabalhos de pintura e douramentos de Manuel da Costa Ataíde - Mestre Ataíde (1762-1837). Os templos mineiros estão povoados por imagens sacras de Barroco-Rococó, ora vindas diretamente de Portugal, ora executadas na colônia por santeiros anônimos ou por mestres identificados como Aleijadinho, Francisco Xavier de Brito, entre outros. As escolas de pintura mineira, quase sempre
compostas por pintores mulatos, criaram mais de cem abóbadas de foros policromados, que vão da perspectiva barroca ao rococó, contando com nomes como Manoel da Costa Ataíde, João Nepomuceno Correia e Castro, entre outros.
Muitos foram os artistas que contribuíram para o engrandecimento do Barroco no Brasil. Quando o estilo já estava concatenado ao contexto nacional, apareceram, justamente em Minas Gerais, duas figuras célebres que o levaram ao auge e que iluminaram também o seu fim como corrente estética dominante: Aleijadinho, na arquitetura e na escultura, e, na pintura, Mestre Ataíde. O amarelo, o ouro e o sol simbolizam a união da alma de Deus, a luz revelada aos profanos, sendo o amarelo, o ouro e o sol, os três graus dessa revelação. Mesmo sendo o ouro um metal, consolida-se na prática da iconografia. Se as cores se expressam como a luz refletida, traria o simbolismo de ser a própria luz; pura e genuína. As cores têm um papel fundamental na iconografia; sua função não fica apenas no âmbito estilístico, mas deve levar um simbolismo atrelado à imagem a qual retrata. Ataíde faz viverem cores e imagens. As cores com que são pintados os altares, as figuras e imagens representam uma importância fundamental para a compreensão dos símbolos e para que se possa entender o tema da composição. Dessa forma, podemos assinalar o significado que trazem consigo as duas cores mais utilizadas por Ataíde: o vermelho e o azul. O vermelho é, na iconografia barroca, o amor, a caridade, a adoração a Deus, temor, proteção e êxtase diante do infinito desconhecido. É, ainda, martírio, sofrimento, realeza, poder absoluto.























BARROCO EUROPEU

O barroco originou-se na Itália e expandiu-se por toda a Europa, adquirindo características próprias em cada região. Pode ser compreendido como o estilo artístico da Contra-Reforma (Concilio de Trento 1545-1563). A igreja será a maior consumidora da arte barroca. O principal tema das obras é a exaltação da fé cristã. As características gerais são predomínio das emoções; excesso de ornamentação e efeitos decorativos; curvas, contra-curvas, colunas retorcidas, monumentalidade das dimensões, exagero e dramaticidade. A pintura barroca caracteriza-se pela composição assimétrica em diagonal, que se revela um estilo grandioso e monumental, substituindo o equilíbrio geométrico da arte renascentista, acentuado contraste de claro-escuro, luz-sombra e ilusão de profundidade.
A arte barroca italiana enfatizava a arte sacra, expressando drama, intensidade e movimento, representava o triunfo da igreja da Contra-Reforma, os principais artistas são Caravaggio, Carraci, (na pintura), Bernini, Borromini, (escultura e arquitetura).
A arte barroca flamenga representava obras sacras e mitológicas, a característica principal da pintura é a sensualidade, o principal artista é Rubens.
A arte barroca holandesa as obras eram retratos, naturezas mortas, cenas do cotidiano, as principais características da pintura são riquezas de detalhes e estudo da luz, representava o enaltecimento dos valores da nobreza, os principais artistas, Frans Hals, Rembrandt, Vermeer.
O barroco espanhol tinha como principal tema as obras sacras, obras palacianas e natureza-morta, a característica principal da pintura era a representação da dignidade, enfatizava os valores da nobreza, o principal artista foi Velazquez.








sexta-feira, 11 de março de 2016

Arte barroca

Barroco tem diversas características ao longo de sua história, o seu surgimento está intimamente ligado à Contra-Reforma. A arte barroca procura comover intensamente o espectador. Nesse sentido, a Igreja converte-se numa espécie de espaço cénico, num teatro sacrum onde são encenados os dramas.
O Barroco é o estilo da Reforma católica também denominada de Contra-Reforma. A arquitetura, escultura, pintura, todas as belas artes, serviam de expressão ao Barroco nos territórios onde ele floresceu: a Espanha, a Itália, Portugal, os países católicos do centro da Europa e a América Latina. O catolicismo barroco também impregnou a literatura, e uma das suas manifestações mais importantes e impressionantes foram os "autos sacramentais", peças teatrais de argumento teológico, reflexo do espírito espanhol do século XVII, e que eram muito apreciados pelo grande público, o que denota o elevado grau de instrução religiosa do povo. No Barroco há uma exaltação dos sentimentos, a religiosidade é expressa de forma dramática, intensa, procurando envolver emocionalmente as pessoas. Além da temática religiosa, os temas mitológicos e a pintura que exaltava o direito divino dos reis; teoria defendida pela Igreja e pelo Estado Nacional Absolutista, que, se consolidava, também era frequente. De certa maneira, assistimos a uma retomada do espírito religioso e místico da Idade Média, numa espécie de ressurgimento da visão teocêntrica do mundo. E não é por acaso que a arte barroca nasce em Roma, a capital do catolicismo. A escola literária barroca é marcada pela presença constante da dualidade. Antropocentrismo versus teocentrismo, céu versus inferno, entre outras constantes. Contudo, não há como colocar o Barroco simplesmente como uma retomada do fervor cristão. O Barroco caracteriza-se, portanto, num período de dualidades; num eterno jogo de poderes entre divino e humano, no qual não há mais certezas. A dúvida é que rege a arte deste período. E nas emoções o artista vê uma ponte entre os dois mundos, assim, tenta desvenda-las nas suas representações.

O Barroco e a Religião
O Concílio de Trento, o 19º concílio ecuménico, convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade de fé e a disciplina eclesiástica, realizou-se de 1545 a 1563, no contexto da reação da Igreja Católica à cisão vivida na Europa do século XVI, diante da Reforma Protestante. É conhecido como o Concílio da Contra-Reforma e foi o mais longo da história da Igreja. O Concílio emitiu numerosos decretos disciplinares, em oposição aos protestantes e estandardizou a missa, abolindo largamente as variações locais. Regulou também as obrigações dos bispos e confirmou a presença de Cristo na eucaristia. Definiu, de forma explícita, que a arte deve estar a serviço dos ritos da Igreja, através de imagens tidas como elementos mediadores entre a humanidade e Deus. Os protestantes iconoclastas criticam precisamente esse amplo uso de imagens sagradas. Para os teóricos da Contra-Reforma, no entanto, tais imagens constituem um meio privilegiado de doutrina cristã e da história sagrada.
 Pintura
Composição assimétrica, em diagonal que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.
Acentuado contraste de claro-escuro, expressão dos sentimentos, era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
Realista, abrangendo todas as camadas sociais.
Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.
A luz não aparece por um meio natural, mas sim projetada para guiar o olhar do observador até o acontecimento principal da obra, como acontece na obra "Vocação de São Mateus", de Caravaggio.


As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor dourada.
Na arquitetura as fachadas são ondulantes e decoradas com esculturas. Há grande uso de pilastras e o interior é repleto de madeira entalhada recoberta de dourado. Linhas diagonais e escadas dão movimento e altura às construções. O exagero de formas e a mistura de texturas transmitem a ideia de dramaticidade e representam a opulência da sociedade da época.









Introdução a história da arte gótica

A Idade Média foi um dos períodos mais longos da história, durou cerca de dez séculos. Iniciou-se no ano 476, com a ocupação de Roma pelos bárbaros, e teve fim em 1453, quando ocorreram dois fatos importantes: a tomada de Constantinopla pelos muçulmanos e o fim da Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra. A arte gótica é a mais espetacular da Idade Média. Do ponto de vista arquitetônico, representa a solução do problema das abóbadas, sem todas as naves, espaço na igreja, desde a entrada até o santuário, ou o que fica entre fileiras de colunas que sustentam a abóbada, e, o aumento da luminosidade no interior do templo com a introdução de janelas. A arte gótica foi apreciada de maneiras diferentes. Durante os séculos em que foi moderna, era conhecido pelo nome de obra francesa, termo que evoca sua principal origem. Os italianos dos séculos XV e XVI se entusiasmaram pela antiguidade, consideraram a Idade Média como uma época bárbara, cuja principal criação era um estilo caracterizado pelo arco ogiva, figura formada pelo cruzamento de dois arcos iguais que se cortam superiormente, formando um ângulo agudo. Como os godos povo antigo da Germânia, que do séc. II ao V invadiu os impérios Romano do Ocidente e do Oriente; dividiam-se em ostrogodos, godos do leste e visigodos; godos do oeste eram os bárbaros mais conhecidos, o estilo foi chamado gótico, isto é, bárbaro por excelência. A intenção era pejorativa.













Escultura e pintura gótica

Escultura
No gótico, a escultura vai assumindo uma autonomia própria, ela é viva e serena, livre da preocupação do monstruoso e do terrífico. As esculturas das catedrais góticas são demasiadamente numerosas para terem sido executadas por um só homem, daí o resultado diferente nas suas realizações. Como acontece na arte românica, a escultura gótica é, sobretudo sacra. É regida por um código muito rígido para qualquer figura. Por exemplo, Deus, os anjos e os apóstolos estão sempre descalços, enquanto as outras personagens estão calçadas. Teria sido não só incorreto, mas herético representá-los de outro modo. Uma haste com folhas representa uma árvore e significa que a cena desenrola-se na terra. Uma torre com uma porta indica uma cidade, mas se existe um anjo sobre a torre, trata-se de Jerusalém. Uma auréola indica santidade. Estas convenções iconográficas permitem identificar as personagens e as cenas. O lugar ocupado por cada personagem também tem um significado. Cristo encontra-se ao centro.





Vitrais

Na Igreja gótica, a verdadeira pintura é a dos vitrais. Eles possuem uma função arquitetônica, preenchendo os espaços vazios deixados pela estrutura de pedra. São responsáveis pela iluminação do edifício, filtrando a luz em milhares de manchas coloridas, e têm um significado espiritual, pois transformam o ambiente da igreja em um espaço místico, próprio à prece e ao recolhimento.





Pintura

A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos e XIV e início do séc. XV, quando começou a ganhar novas características que anunciavam o Renascimento. A principal delas foi e realismo, os artistas procuravam pintar as figuras da forma mais fiel possível ao que viam. O pintor mais importante do final do século XIII e início do séc. XIV foi o florentino Ambrogiotto Bondone, conhecido como Giotto (1266-1337). A maior parte de suas obras é formada por afrescos que decoravam igrejas. Além dos grandes murais de Giotto, o estilo gótico produziu quadros de proporções menores e retábulos: conjunto de painéis que podem ser fechados uns sobre os outros e abertos durante as celebrações religiosas. O nome varia segundo o número de painéis : díptico (dois painéis); tríptico (três painéis); políptico (quatro ou mais). Jan Van Eyck (1390-1141), por exemplo, pintou obras célebres pela riqueza de detalhes e pelo realismo. Considera-se seu trabalho como de transição para a fase renascentista da pintura flamenga. Simone Martini.

Crucificação de Giotto.








La Virgen del Canciller Rolin (Museo del Louvre, París, 66 x 62 cm.) ca. 1435

Arquitetura Gótica

A primeira edificação em estilo gótico foi à abadia de Saint-Denis, foi erguida na França em 1140. A característica mais importante da arquitetura gótica é a abóbada de nervuras, muito diferente da abóbada de arestas românica porque deixa visíveis os arcos que formam sua estrutura. Esse novo tipo de abóbada foi possível graças ao arco ogival, diferente do arco pleno do estilo românico. Com ele as igrejas góticas podiam ser muito mais altas que as românicas. Além disso, as ogivas, que se alongam e apontam para o alto, acentuam a impressão de verticalidade da construção. Outro elemento muito usado nas catedrais góticas são os pilares. Dispostos em espaços bem regulares, eles dão suporte ao teto de pedra. Graças a eles as paredes não precisam ser muito grossas para sustentar o teto. As largas paredes com janelas estreitas das igrejas românicas dão lugar a paredes muito mais altas e com grandes janelas, preenchidas com belos vitrais. Esse conjunto: arcos ogivais, pilares, paredes altas e cheias de vitrais, transmite uma forte impressão de amplitude e leveza. Entre os séculos XII e XVI foi construída a Catedral de Notre-Dame de Chartres. Sua arquitetura tem muitos aspectos interessantes, dos quais se destaca o portal principal, conhecido como Portal Régio um dos mais belos conjuntos escultóricos do mundo. A escultura gótica enriquece esta arquitetura. Outra importante construção gótica, iniciada por volta de 1160 é a Catedral de Notre-Dame de Paris, uma das maiores igrejas góticas do mundo. Tem 150,20 metros de comprimento e suas principais abóbadas estão a 32,50 metros do chão. Nela introduziu-se um novo recurso: o arcobotante: peça em forma de arco que, encostadas às paredes laterais das construções góticas, aliviam o peso que sobre elas exercem as abóbadas da cobertura. Com isso, essas paredes puderam receber grandes aberturas, preenchidas com belíssimos vitrais. 


Catedral gótica de Friburgo 436.
Catedral Santa Eulalia.

Catedral de  Notre-Dame de Reims - França (Paris)



Catedral de Salisbury.











Arte Gótica• Arco quebrado ou arco ogival – novo elemento estruturante da arquitetura gótica; – substitui o arco de volta perfeita utilizado no Românico.



Arte Românica

Arte românica é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano a apresentar características comuns em várias regiões. Haverá diferenças entre a arte executada nas diversas regiões europeias, de acordo com as influências regionais recebidas, mas haverá uma série de características comuns, que definem o estilo românico. As igrejas serão as maiores até então, nesta época existe uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será empregada na construção e o telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta, mais condizentes com uma igreja que representa a fortaleza de Deus . Ao contrário da arte paleo-cristã, as igrejas serão ricamente decoradas externamente. A escultura em pedra em grande escala renasce pela primeira vez desde os romanos, atrelada à arquitetura, assim como a pintura.

A escultura e a pintura serão carregadas de esquematização e simbolismo, típico de um período em que o artista aprende a representar o que sente, e não somente o que vê. As características gerais da arquitetura românica:

I – substituição do teto de madeira por abóbadas.

II – grande espessura das paredes, poucas janelas.

III – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio.

IV – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.


 As igrejas de peregrinação foram muito características desse período. Elas ficavam no caminho para os locais sagrados, como Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém, e serviam de apoio e pouso para os peregrinos, além de oferecer como atrativo as relíquias , objetos pertencentes a Jesus Cristo, a Maria e aos santos, como os cravos que pregaram as mãos e pés de Jesus, ou os espinhos da coroa, ou ainda fios de cabelo da Virgem. Essas igrejas seguiam a planta em forma de cruz latina, com várias naves, geralmente 03 ou 05, em que as naves laterais se prolongavam e passavam por detrás da ábside, formando o deambulatório. Do deambulatório saiam às capelas radiantes, ou absidíolas. Esse conjunto era característico das igrejas de peregrinação e ficou conhecido como cabeceira de peregrinação . Entre as igrejas desse tipo estão as de Saint-Sernin de Toulouse , Santiago de Compostela e Igreja de Saint-Martin de Tours . Saint-Sernin de Toulouse. Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da arquitetura românica, principalmente os das ordens de Cluny e Cister. Desse conjunto característico, a dependência a se destacar é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados com tendência a formar quadrados perfeitos, e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas. A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitetônicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves. As colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal, mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas. As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o teto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas absides e abóbadas das naves. A escultura renasceu no românico, depois de muitos anos esquecida. Seu apogeu se dá no século XII, quando inicia um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitetura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras entalhadas têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a ideia de esquematização. Outra importante característica é seu caráter simbólico e antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação. Mas não que isso seja uma constante em todo o período. Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica, influência da Antigüidade, como no Apóstolo, de Saint-Sernin de Toulouse. Capitel da abadia de Cluny. Abóbada de berço é uma abóbada construída como um contínuo arco de volta perfeita. Sua desvantagem é que havia o excesso de peso no teto de alvenaria o que causava grandes desabamentos, e a pequena luminosidade devido às janelas pequenas. A abertura de grandes vãos causava enfraquecimento da estrutura, facilitando ainda mais o desabamento. A abóbada de aresta consiste numa abóbada, construção que faz de cobertura côncava voltada para dentro, formada pela intersecção de duas abóbadas de berço com a mesma flecha. Com essa abóbada os construtores conseguiram leveza e uma maior iluminação. A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal, ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didática. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo. A estilização e o alongamento de figuras são típicos da pintura romanesca. Os afrescos, de colorido sóbrio e escuro, também costumam aparecer com freqüência. Não é, entretanto, regra geral. As características essenciais da pintura românica foram colorimos e deformação. A deformação traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios-tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.  Também o desenvolvimento da ourivesaria foi importante nesse período. Essa arte teve um caráter religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos com relicários, cruzes, estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares. O desenvolvimento da ourivesaria está associado diretamente às relíquias, uma vez que as Igrejas eram objetos de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas ofertas.


Arte Românica [Parte 2/2]

MONTEVERDI, CLAUDIO (1567-1643) ITALIANO – ERA BARROCA – 254 OBRAS.

Claudio Monteverdi definiu a transição do estilo renascentista para o barroco. Embora seus primeiros madrigais reflitam ainda o cromatismo exuberante do Renascimento tardio, Sua ópera L´Orfeo, que explorava as possibilidades musicais e dramáticas do barroco, marcou o início de uma nova era. O compositor italiano, Claudio Giovanni Antonio Monteverdi nasceu em Cremona em 15 de maio de 1567 e morreu em Veneza no dia 29 de novembro de 1643. Estudou musica em sua cidade natal em 1590-1612, foi violinista, organista e, maestro da música da corte de Mântua. Em 1613 foi nomeado regente do coro da Basílica de San Marco em Veneza. Depois da morte de sua mulher e de outros membros de sua família, ordenou-se padre em 1632. Madrigal e ópera. O ponto de partida da música de Monteverdi não foi à polifonia palestriniana nem a embrionária ópera florentina, mas o madrigal renascentista. Entre 1587 e 1638 publicou oito coleções de madrigais. São especialmente dignos de nota os seis madrigais da coleção Lagrime d’amante al sepolcro dell’amata (Lágrimas do amante no sepulcro da amada), que foram no séc. XX reeditadas por Nadia Boulanger (1887-1979). Revolucionário na música, Monteverdi deu o passo decisivo do madrigal para a monodia e, ao mesmo tempo, do canto a cappela para o canto com acompanhamento instrumental. Sua ópera Orfeo (1607), da qual existem reedições modernas por Alfredo Casella e por Carl Orff, foi um feito pioneiro: a primeira ópera que ainda hoje pode ser ouvida com interesse mais que histórico, e a primeira obra da música com ampla participação orquestral, sobretudo de instrumentos de corda. Da segunda ópera de Monteverdi, Arianna (1608), perdeu-se a partitura; só subsiste a ária “Lasciatemi morire” (“Deixem-me morrer”), o famoso “Lamento”, que foi a melodia mais cantada na Itália do séc. XVII. As inovações de Monteverdi foram combatidas com veemência, sobretudo pelo teórico Giovanni Maria Artusi. Explicava-se a composição monódica do mestre pela sua suposta incapacidade de escrever polifonia. Para refutar esses adversários, Monteverdi terminou suas Vesperae Virginis (1610; Vésperas da Virgem) com uma missa a cappela para 6 vozes em estilo palestriniano. Mais interessantes que essa missa é para ouvintes modernos, as próprias Vésperas e o Magnificat, em que Monteverdi usa o novo estilo monódico e o acompanhamento instrumental para textos litúrgicos, mas sem cair em estilo operístico. A obra, reeditada em 1934 por H.F. Redlich, é hoje apreciada. Das óperas escritas em Veneza, pouca coisa subsiste: IlCombattimento di Tancredo e Clorinda (1624), que é hoje usado como música de bailado e, sobretudo, a grande ópera L’Incoronazione di Poppea (1642), que é uma obra-prima da música barroca; a reedição, por Malipiero, teve grande sucesso no festival de Aix-en Provence (1961) e a ópera incorporou-se ao repertório moderno. Monteverdi é um dos grandes mestres, da música barroca: só sua obra sobrevive, de todas entre o tempo de Palestrina e o de Bach e Handel. Sua música, que não tem nada a ver com a ópera italiana da época seguinte (Alessandro Scarlati), é uma arte severa que se impõe ao público e à crítica de hoje.


"L'incoronazione di Poppea" (A coroação de Popéia)

 "L'incoronazione di Poppea" é considerada a primeira ópera com base em eventos históricos. Ela é baseada na história da ascensão de Poppea para se tornar imperatriz durante o reinado de Nero em Roma antiga, antes, todas as óperas tinham sido baseadas em mitos e lendas. Vendo esta ópera é possível conhecer uma história dramática com um final sangrento. Em vez de jogar fora a história da morte de Poppea por ordem de Nero, Monteverdi termina a ópera com Poppea ser coroado. A ópera abre com a personificação do amor, Fortune e da Virtude cantando um prólogo sobre o seu poder. A história que se segue é um exemplo de que o Amor é o mais poderoso dos três. No Ato 01 começa com Ottone: ex-amante de Poppea, cantando sobre como Poppea foi unfaithfull a ele. A próxima cena começa com Nerone deixando sua amante e seu adeus. Esta cena estabelece o controle de Poppea sobre Nerone. Ele tenta sair e ela continua a chamá-lo de volta e não vai deixá-lo sair até que ele prometeu deixar sua esposa e se casar com ela. Finalmente, ele sai e Poppea é deixada com sua enfermeira, Arnalta. Depois de Poppea deixou e Arnalta terminou resmungando sobre loucura de Poppea a cena muda para Ottavia, a imperatriz atual. Ela está explicando que ela foi humilhada por suas ações, enquanto a enfermeira tenta convencê-la a tirar sua amante. Seneca, filósofo, aparece e diz a ela para permanecer virtuosa. Pallade chega para avisar Seneca de sua morte iminente, que ele recebe. Na cena seguinte Nerone discute seus planos sobre Poppea e Ottavia com Seneca. Ele insiste para o imperador ficar com sua esposa e isso irrita Nerone. Poppea aparece para acalmar seu amante. A próxima cena envolve Ottone Poppea implorando para levá-la de volta. Ela lhe diz que ela está com Nerone agora, favorecendo o seu poder sobre profissões do amor de Ottone. Depois de ter sido demitido ele se vira para Drusilla e jura que sempre vai amá-la, em vez de Poppea. Ato 02 começa com Mercúrio parecendo Seneca para avisá-lo de sua morte. Ele ainda está aceitando a notícia e Liberto entra para emitir o comando. Seneca deve morrer antes do dia é feito. Seus companheiros pedir-lhe para não aceitar o seu destino de bom grado, mas ele ainda diz-lhes para desenhar um banho onde ele pode abrir suas veias. Após a morte de Seneca há uma cena cômica entre Valletto e Damigella. Após a cena, Nerone comemorando com Lucano sobre a morte de Seneca. Na cena seguinte Ottone revela que ele ainda ama Poppea, mas é comandado por Ottavia se vestir como uma mulher e matar Poppea. Ele explica seu plano para matar Poppea para Drucilla e ela empresta-lhe a roupa. Mais tarde no jardim Poppea está comemorando a morte de Seneca com Arnalta que, em seguida canta para dormir. Ottone tenta matar Poppea, mas é interrompido por Cupido. Poppea acorda e envia os guardas após a fuga Ottone. Ato 03 começa em câmaras de Drusilla como ela é com alegria pensando sobre a morte de Poppea. Desde Ottone estava usando suas roupas quando ele tentou assassinar Poppea, Drucilla é presa pelo atentado contra sua vida. Frases Nerone: la até a morte, mas Ottone confessa. Em vez de ter os dois mataram ele expulsa-los de Roma. Porque Ottavia deu a ordem que ela é banida bem e Poppea e Nerone celebrar a sua capacidade de se casar. Ottavia despede antes Arnalta, se alegra de que sua senhora foi criada para ser a nova imperatriz e, portanto, tem levantado seu próprio status. Nerone coroa Poppea e o povo se alegra. Cupido comemora sua vitória com a sua mãe, Vênus. A ópera termina com Nerone e Poppea cantando um dueto de amor. Este é um dos primeiros exemplos do dueto que conhecemos hoje. Detalhes de caracteres:  ela é uma nobre e amante de Nero. Ela é uma mulher corrupta que usa sua beleza e sexualidade para avançar seu próprio status.  Ela poderia ser vista como exótica. Ela dança e canta para ela e a enfermeira. Ela também é excessivamente sensual fazendo-a ter o controle sobre todo o homem que ela conhece. Desde que ela era tão obcecada como ganhar poder, quando finalmente este está lotado, ela caiu no amor com a própria coroa. Ela ainda canta para ele no dueto de amor final com Nero. A história afirma que Poppea é condenada a ser morta por Nero logo depois que ela é coroada. Monteverdi decidiu acabar com a ópera antes que isso acontecesse, garantindo que o Cupido seria mostrado como o mais forte do que Virtude e fortuna. Ela é muito manipuladora, e, vai usar qualquer um para conseguir o que quer. Isso inclui os amantes do passado, como Ottone, bem como a obtenção de Nerone para matar qualquer um que esteja em seu caminho.



Monólogo dramático