Desde o surgimento da
filosofia na Grécia, por volta do século VI a.C, época em que o mundo ocidental
passou a distinguir a razão do misticismo, ao século XIX, com o surgimento do
positivismo, os conhecimentos científicos e artísticos sempre estiveram diretamente
relacionados.
É no século XVIII que
a relação entre arte e ciência alcançam seu ápice, motivados pelos ideais do
iluminismo que pregava uma cultura laica, enciclopédica e universal.
Entretanto, no século XIX há um declínio nesse pensamento. Com o surgimento do
romantismo que propunha uma arte liberta de regras e que arte não pode ser
ensinada.
O romantismo inaugura
um período de oposição as academias, que é intensificado pelas vanguardas, que
rejeitam a função e os métodos acadêmicos.
No século XX, surgem
novos meios de produção e distribuição de arte, as academias de arte são cada
vez mais condenadas a uma mediocridade. Com o aumento de museus, salões e
galerias, a arte assume um papel mercadológico e democrático, em que o valor
artístico é estabelecido pela bolsa de valores. Nesse processo, a mídia assume
um papel primordial.
Com a democratização
da arte, muitas pessoas produzem arte de modo autodidata ou procuram ateliês
para desenvolver seu “dom” ou buscam produzir arte como arteterapia.
Atualmente, fala-se
em crise da arte contemporânea, constantemente, chamam-se de arte o produto de
atividades artesanais, manifestações midiáticas, expressões culturais e
produtos industriais. Há uma mistura, interpretação e recodificação do que se
entende por arte.
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