sexta-feira, 5 de julho de 2019

Arte e ciência


Desde o surgimento da filosofia na Grécia, por volta do século VI a.C, época em que o mundo ocidental passou a distinguir a razão do misticismo, ao século XIX, com o surgimento do positivismo, os conhecimentos científicos e artísticos sempre estiveram diretamente relacionados.

É no século XVIII que a relação entre arte e ciência alcançam seu ápice, motivados pelos ideais do iluminismo que pregava uma cultura laica, enciclopédica e universal. Entretanto, no século XIX há um declínio nesse pensamento. Com o surgimento do romantismo que propunha uma arte liberta de regras e que arte não pode ser ensinada.

O romantismo inaugura um período de oposição as academias, que é intensificado pelas vanguardas, que rejeitam a função e os métodos acadêmicos.

No século XX, surgem novos meios de produção e distribuição de arte, as academias de arte são cada vez mais condenadas a uma mediocridade. Com o aumento de museus, salões e galerias, a arte assume um papel mercadológico e democrático, em que o valor artístico é estabelecido pela bolsa de valores. Nesse processo, a mídia assume um papel primordial.

Com a democratização da arte, muitas pessoas produzem arte de modo autodidata ou procuram ateliês para desenvolver seu “dom” ou buscam produzir arte como arteterapia.

Atualmente, fala-se em crise da arte contemporânea, constantemente, chamam-se de arte o produto de atividades artesanais, manifestações midiáticas, expressões culturais e produtos industriais. Há uma mistura, interpretação e recodificação do que se entende por arte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Monólogo dramático