O dadaísmo surgiu em 1916, por iniciativa de um grupo de
artistas que não acreditavam numa sociedade que teria sido responsável pelos
estragos provocados pela Primeira Guerra Mundial. A palavra dadá, significa a
falta de resultado, ou seja, nada.
Esse grupo de artistas decidiram romper com todos os valores
e princípios estabelecidos por ela, inclusive os princípios artísticos e
estéticos da arte. O foco de difusão dessa corrente artística foi o Café
Voltaire, fundado na cidade de Zurique pelo poeta Tristan Tzara, devido a
publicação de diversos manifestos, o dadaísmo ficou conhecido em toda a Europa
e os artistas Marcel Duchamp e Francis Picabia aderiram ao movimento.
No dadaísmo artistas plásticos e poetas trabalhavam juntos,
porque o movimento propunha uma atuação interdisciplinar como a única maneira
possível de renovar a criatividade nas artes. Desse modo, os dadaístas romperam
com formas de pensar e fazer arte e mudou o conceito da própria arte. Os dadaístas
negaram toda a autoridade crítica ou acadêmica, valorizavam toda expressão
humana, inclusive a involuntária.
A arte dadaísta abriu os caminhos para movimentos
vanguardistas muito importantes como o surrealismo e a arte pop.
FONTE DE PESQUISA
ARTE Moderna. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e
Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo355/arte-moderna>. Acesso
em: 09 de Jul. 2019.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos
movimentos contemporâneos. Tradução Denise Bottmann, Frederico Carotti. São
Paulo: Companhia das Letras, 1992.
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