O movimento estudantil maranhense encontrou nas artes uma
maneira de reivindicar seus direitos. Surgiram grupos como o Laboratório de
Expressões Artísticas – Laborarte e o Cine Clube Universitário, que reuniam um grupo
de artistas e em sua maioria maranhense e que foram considerados os
vanguardistas em diversas áreas das artes no Maranhão.
Nesse período, foram feitas inúmeras produções com temas
políticos e sociais, como o documentário Ilha Rebelde, uma produção em
conjunto, mas que deve seu maior crédito a Euclides Moreira Neto, retratava os
momentos de tensão e choques violentos que ocorreram durante a greve da
meia-passagem em São Luís em 1979.
Foram realizadas filmagens em praça pública, onde ocorria os
chamados “quebra paus” e uma tentativa de filmar o quartel da PM, nessa
tentativa, José Medeiros foi detido e teve a câmara e todo seu material
apreendido.
O movimento estudantil no Maranhão tem seu auge junto com a
popularização e expansão do cinema maranhense na década de 1970, uma época
importante, marcada pelas mobilizações que visavam a retomada da democracia.
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