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terça-feira, 20 de agosto de 2019
MÚSICA MODERNA
Música moderna é o nome que se dá às tendências musicais que surgiram durante o período da primeira metade do século XX (conhecido como modernismo), após o romantismo, e que possuem caráter quase exclusivamente experimental. Entre essas tendências incluem-se o impressionismo, o expressionismo, o dodecafonismo, o atonalismo, entre outras.
Assim como o classicismo e o barroco valorizavam a estética e o romantismo valorizava a expressão de sentimentos através da tonalidade, o Modernismo valorizava especialmente a inovação e as percepções sensoriais\abstratas. O desenvolvimento posterior do modernismo, que inclui a música concreta, a música aleatória e o minimalismo são geralmente classificados como vanguardismo, ou pós-modernismo.
A história da música no século XX constitui uma série de tentativas e experiências que levaram a uma série de novas tendências, técnicas e, em certos casos, também a criação de novos sons, tudo contribuindo para que seja um dos períodos mais empolgantes da história da música.
Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um único e mesmo estilo, comum a todos os compositores da época, no século XX ela se mostra como uma mistura complexa de muitas tendências. A maioria das tendências compartilham uma coisa em comum: uma reação contra o estilo romântico do século XIX. Tal fato fez com que certos críticos descrevessem a música do século XX com “anti-romântica”. Dentre as tendências e técnicas de composição mais importantes da música do século XX encontram-se:
Impressionismo
Nacionalismo
Expressionismo
Música Concreta
Serialismo
Música Eletrônica
Influências do Jazz
Neoclassicismo
Música Aleatória
Atonalidade
etc…
No entanto, se investigarmos melhor estas composições, encontraremos uma série de características ou marcas de estilo que permitem definir uma peça como sendo do século XX. Por exemplo:
Melodias:
São curtas e fragmentadas, angulosas, em lugar das longas sonoridades românticas. Em algumas peças, a melodia pode ser inexistente.
Ritmos:
Vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego dos sincopados; métricas inusitadas, como compassos de cinco e sete tempos; mudança de métrica de um compasso para outro, uso de vários ritmos diferentes ao mesmo tempo.
Timbres:
A maior preocupação com os timbres leva a inclusão de sons estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos; uso mais enfático da seção de percussão; sons desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos; sons inteiramente novos, provenientes de aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas.
Compositores do Século XX
Igor Stravinsky (1882 – 1971)
Cláudio Santoro (1919 – 1989)
Sergei Prokofiev (1891 – 1953)
Marlos Nobre de Almeida (1939 – )
Francisco Mignone (1897 – 1986)
Edino Krieger (1928 – )
Cézar Guerra Peixe (1914 – 1993)
Radamés Gnatalli (1906 – 1988)
Alberto Evaristo Ginastera (1919 – 1983)
Oscar Lorenzo Fernandez (1897 – 1948)
Claude Debussy (1862 – 1918)
Arnold Schoenberg (1874 – 1951)
Maurice Ravel (1875 – 1937)
Béla Bartók (1881 – 1945)
Alban Berg (1885 – 1945)
Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959)
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